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terça-feira, 2 de agosto de 2011

A observação do espaço no parque!

 
Para todos os interessados em Ciências, Astronomia e Geografia, há um ótimo local em Aracaju, a Casa de Ciências e Tecnologia de Aracaju - CCTECA, localizada no parque Augusto Franco, parque da Sementeira, possui muitas experiências científicas, como essas:

ALGUNS EXPERIMENTOS DA CCTECA Galileu Galilei

Gerador de Van der Graaf, Girotec, Tubos Sonoros , Trem gerador ,Esferas de Newton ,Teorema de Pitágoras, Torre de Hanói Simples e Dupla, Divisão do Quadrado, Cubo Desmontável, Caixa de Paralelepípedos,Esfera de Plasma , Luz estroboscópica ,Imagem Congelada ,Tangrans, Mesa de Pintura, Sombra Colorida, Disco de Newton, Discos de Benhan Escala Musical, Propagação do Som, Gyrotec, esfera de Plasma...E muito mais para os visitantes interagirem com a física, matemática e química, além do projetor planetário, tudo isso com entrada gratuita!
Segue o blog da CCTECA, para maiores informações: http://cctecaplanetario.blogspot.com
 
 

Antártida já foi paraíso tropical, diz cientista

 
Uma pesquisadora britânica afirmou que a Antártida era um paraíso tropical há cerca de 40 milhões de anos.
Segundo Jane Francis, do Colégio de Meio Ambiente da Universidade de Leeds, o continente gelado, que hoje apresenta uma camada de quatro quilômetros de gelo, passou a maior parte dos últimos cem milhões de anos como uma região de clima quente e fauna rica.
"Era assim há cerca de 40 milhões de anos. Durante a maior parte da história geológica da Antártida a região estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente", disse Francis à BBC Mundo.
"Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no passado geológico recente que o clima esfriou", acrescentou.
A cientista afirma ainda que provavelmente, o clima mais ameno no passado da Antártida "foi causado por elevados índices de dióxido de carbono na atmosfera".
"Se continuarmos emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono, esquentando o planeta, poderíamos chegar à mesma situação em que voltariam a aparecer animais e bosques na Antártida", acrescentou a cientista.
Derretimento
De acordo com cientistas, há 50 milhões de anos havia mais de mil partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera, o que esquentou o planeta a ponto de derreter todas as camadas de gelo.
Nos últimos anos a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera apresentou um aumento, passou de 280 ppm registradas na era pré-industrial para 390 ppm no presente, o que aumentou em um grau as temperaturas globais.
Os especialistas afirmam que, continuando com este ritmo de crescimento, de cerca de 2 ppm por ano, será necessário muito tempo para que se chegue aos mil ppm. Mas, o problema, segundo os especialistas, é que, quando chegarmos aos 500 ppm já começaremos a observar o derretimento de uma grande parte das calotas de gelo.
"A diferença é que, no passado, o aquecimento ocorreu devido a causas naturais como vulcões. E ocorreu em um período muito grande de tempo, os animais e plantas tiveram tempo de se adaptar", disse Jane Francis à BBC.
"Mas o problema com a mudança climática atual, que está sendo provocada principalmente por fatores humanos, é que está ocorrendo muito depressa, em comparação a como poderia ocorrer em um período geológico normal, por isso não vamos ter muitas oportunidades para nos adaptar", afirmou.
Urgência
A cientista da Universidade de Leeds afirma que os governos de todo o mundo estão trabalhando para reduzir as emissões de dióxido de carbono, mas destaca que os esforços precisam ser maiores.
Alguns céticos afirmam que agora é tarde para evitar o aquecimento global e que devíamos nos concentrar mais na adaptação para as novas condições climáticas.
Mas, para Jane Francis, esta é uma postura muito pessimista. A cientista afirma que deveríamos nos concentrar em fazer mais para evitar o aquecimento global e mais rapidamente.
 
 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Crepúsculo com eclipse Na noite de 15 de junho, observadores de várias partes do mundo terão a oportunidade de observar um eclipse total da Lua

 
O eclipse será visível em toda a América do Sul, África, Europa, Oceania, Antártida e Ásia exceto a parte norte.
Denomina-se eclipse ao obscurecimento parcial ou total de um corpo celeste em virtude da interposição de um outro. A palavra eclipse vem do grego ekleipsis, que significa abandono, desmaio, desaparecimento. É uma das raras chances de observar-se um espetáculo tão belo da natureza. Embora os eclipses solares ocorram em maior número, vemos com mais freqüência os lunares, pelo fato de os últimos serem observados em áreas consideravelmente superiores à metade da Terra.
Os eclipses lunares ocorrem quando a Lua penetra no cone de sombra da Terra, o que só pode acontecer na fase de Lua cheia pelo seguinte: A Terra gira ao redor do Sol num plano. Por exemplo, supondo que o Sol esteja no centro da face superior de uma mesa, a Terra se move em torno do Sol no nível desta superfície. Ao mesmo tempo a Lua gira em torno da Terra, mas o plano de órbita lunar é inclinado um pouco mais de 5º em relação à face da mesa. Embora a Terra projete sempre a sua sombra não a percebemos porque geralmente a Lua passa acima ou abaixo da sombra. Assim, quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra, ou seja, passa por um nodo, e além disso o Sol, a Lua e a Terra ficam alinhados, ocorre um eclipse lunar. A sombra da Terra projetada no espaço se estende em forma cônica por cerca de 1,38 milhão de quilômetros. À distância de aproximadamente 360 mil quilômetros, onde está a Lua, o diâmetro da sombra tem cerca de 9 mil quilômetros. Além de uma parte escura, chamada umbra ou apenas sombra, a sombra da Terra tem uma parte cinzenta denominada penumbra. Mas é a sombra que dá o efeito de beleza ao fenômeno, pois a penumbra na maioria das vezes é imperceptível.
Na tarde de 15 de junho, quando a Lua estiver ainda abaixo do horizonte, e, portanto ainda não terá nascido no horizonte leste, às 15h22min, a Lua cheia começará a "mergulhar" na sombra da Terra. Às 16h22min a Lua estará toda coberta pela sombra de nosso planeta.
No Brasil, para observadores em São Paulo, para considerarmos uma média, a Lua irá nascer eclipsada às 17h25min e o pôr do Sol ocorrerá às 17h27min. Devido ao horário deste evento, a Lua eclipsada não terá tanto contraste com o fundo do céu por conta da claridade do crepúsculo. Em outras palavras, não veremos a Lua cheia nascer bem brilhante como de costume, porque ela estará dentro da sombra da Terra.
Mesmo assim será um fenômeno raro e um desafio tentarmos observar a Lua nascendo totalmente eclipsada e o Sol se pondo do outro lado do horizonte.
Mais tarde, às 18h02min quando a Lua começará a sair da sombra estará a cerca de 7 graus de altura sobre o horizonte até que às 19h02min sairá por completo e estará novamente toda iluminada pelo Sol, quando estará a cerca de 19 graus do horizonte.
Os eclipses lunares já foram mais importantes para a pesquisa astronômica. Eles forneceram a primeira prova de que a Terra é redonda, foram utilizados no estudo da alta atmosfera do nosso planeta, no estudo da rotação da Terra, no tamanho e distância do nosso satélite além de variações em seu movimento. Além disso, os eclipses podem contribuir com a História na determinação de datas que se deram em tempos remotos.
Neste ano temos ao todo 4 eclipses sendo 2 eclipses da Lua e 4 eclipses do Sol. Destes, apenas o eclipse lunar de 15 de junho será visível no Brasil.
As observações do eclipse total da Lua podem ser realizadas com binóculos, lunetas e telescópios de fraco aumento.
Para fotografar o eclipse com câmera digital, pode-se fixá-la num tripé, em modo de foco infinito, paisagem ou cenário (landscape). Como se pode verificar o resultado da imagem obtida, é fácil experimentar o tempo de exposição durante o eclipse. Na fase de totalidade, pode-se usar sensibilidade de ISO 100 ou 200 e exposições entre 1s a 5s. Também pode-se aumentar o ISO e diminuir o tempo de exposição.
Para exposições depois da totalidade, geralmente a câmera consegue se adaptar as condições de luz automaticamente, bastando apertar o botão de disparo para efetuar a foto nesta fase. Para as câmeras com opções manuais, pode-se usar exposições rápidas de 1/350 a 1/125 com ISO 100 para aberturas pequenas como 1:5,6 ou 1:8.
Em suma, pode-se utilizar mais de uma abertura e velocidade de disparo para garantir fotos de boa qualidade. Com a câmara fixa, apoiada em tripé, deve-se disparar manualmente em intervalos de três, cinco minutos ou mais.
É importante conhecer a trajetória aparente da Lua e fazer um ensaio na véspera para procurar o melhor local. Usando-se teleobjetivas, como o campo é limitado, é possível obter imagens maiores da Lua.
De qualquer forma, vale a pena reunir a turma, procurar um local alto e com o horizonte livre. Pode-se observar o pôr do Sol e tentar ver a Lua nascendo eclipsada, em contraste com a claridade do crepúsculo e ainda na sombra do nosso planeta. Com o passar do tempo, a Lua estará cada vez mais alta, irá saindo da sombra e voltará a estar cheia e totalmente iluminada pelo Sol.

por Paulo S. Bretones
 
 

domingo, 22 de maio de 2011

Tsunamis

 
Tsunamis são ondas de grande energia geradas por abalos sísmicos. Têm sua origem em maremotos, erupções vulcânicas e nos diversos tipos de movimentos das placas do fundo submarino.
De origem japonesa - tsunami designa ondas oceânicas de grande altura. Embora sejam erroneamente denominadas de ondas de maré, as tsunamis não são causadas por influência das forças de maré (forças astronômicas de atração do Sol e da Lua).
Tsunamis são ondas de grande energia geradas por abalos sísmicos. Têm sua origem em maremotos, erupções vulcânicas e nos diversos tipos de movimentos das placas do fundo submarino.
Portanto uma boa definição para a tsunami seria uma onda sísmica que se propaga no oceano. Historicamente, é no Oceano Pacífico onde ocorreram a maioria das tsunamis, por ser uma área cercada por atividades vulcânicas e freqüentes abalos sísmicos. Ao norte do Oceano Pacífico, desde o Japão até o Alasca, existe uma faixa de maior incidência de maremotos e erupções vulcânicas que originariam as tsunamis mais freqüentes do nosso planeta.
Talvez a tsunami mais famosa tenha sido a provocada pela explosão vulcânica da Ilha de Krakatoa no Oceano Pacífico em 26 e 27 de agosto de 1883. A tsunami resultante atingiu as ilhas da Indonésia com ondas de até 35 metros de altura.
As tsunamis ao se propagarem no oceano possuem comprimento da ordem de 150 a 200 km de extensão e apenas 1 metro de altura. Portanto, em alto mar elas são quase imperceptíveis. Entretanto, ao se aproximar de zonas costeiras mais rasas, a redução da velocidade, devido ao atrito com fundo do seu comprimento, porém a energia continua a mesma. Conseqüentemente, a altura da onda aumenta bastante em pouco tempo. Neste ponto, ela pode atingir 10, 20 e até 30 metros de altura, em função de sua energia e da distância do epicentro da tsunami.
Na recentemente levantada hipótese sobre o perigo de um maremoto de grandes proporções, ele seria tão catastrófico quanto maior for presumida explosão vulcânica nas Ilhas Canárias, local onde foi detectada importante atividade sísmica no subsolo.
Uma analogia a esse processo seria uma panela de pressão que tem a sua válvula reguladora obstruída enquanto aumenta o calor interno gerado pelo fogo. A pressão interna vai aumentando proporcionalmente ao acúmulo de energia potencial. Este processo tem continuidade até que ocorra uma ruptura em algum ponto da estrutura da panela redundando em uma explosão, ou seja, na liberação instantânea de grande quantidade de energia.
No caso das Ilhas Canárias foi observado um aumento da atividade sísmica/vulcânica no interior da ilha. Como a mesma estava inerte a várias dezenas de anos, o topo do cone vulcânico, que é a própria ilha, se consolidou de tal forma que se extinguiu o respiro ou válvula de alívio da pressão interna do vulcão. Assim, quanto mais sinais ela der de atividade vulcânica no seu interior maior será o risco de haver uma erupção vulcânica de grandes proporções. O tamanho da onda tsunami gerada será proporcional à quantidade de energia transmitida ao mar no momento da erupção.
Por outro lado, uma erupção vulcânica não é um evento comum e, se levarmos em conta outros fatores, veremos que a probabilidade de formação de uma onda tsunami destruidora é pequena.
Outro fator a ser considerado é a distância do litoral brasileiro, especificamente dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Piauí, Pará e Amapá, em relação à Ilhas Canárias. São aproximadamente 4,500 km/h, o que equivaleria a 8 horas de percurso até chegar ao litoral brasileiro.
Assim, quanto maior for a distância entre a origem (epicentro) e o litoral de impacto, maior será a perda de sua intensidade por espalhamento e mesmo dissipação de sua energia. Outro fator de reflexão é que quanto menor for a profundidade das zonas por onde a onda propaga maior vai ser a redução de sua energia pelo atrito com o fundo submarino.
Se somarmos a probabilidade e os registros históricos de erupções e/ou abalos sísmicos em ilhas do Oceano Atlântico, que são mínimos, veremos que as chances de ocorrer um acidente ambiental de grandes proporções são baixas.
Desta forma, antes do Brasil, Portugal, Norte da África e o arquipélago de Cabo Verde serão as vítimas potenciais devido à proximidade do epicentro da eventual explosão vulcânica, recebendo diretamente o impacto da onda de grande altura.
Por outro lado se existe a probabilidade é preciso ter cuidado de alterar para as possíveis conseqüências do fenômeno. A conjunção de fatores intervenientes pode provocar estragos catastróficos, daí a importância de que a população seja informada e que as autoridades competentes tomem as devidas precauções. Um bom exemplo desse tipo de política de seguranças é o desenvolvimento através de informações de satélite pela Organização Meteorológica Mundial - OMM.
Devido a freqüência da ocorrência de tsunamis no Pacífico, existe uma rede internacional de sismógrafos ao longo do cinturão de fogo que altera para a formação de qualquer onda catastrófica. Como resultado dessa iniciativa nenhuma morte foi contabilizada com a passagem de uma tsunami no Havaí em 1957. Já a tsunami de 1946, com altura inferior à de 1957, causou inúmeras vítimas fatais pela ausência de um sistema de alerta.
Portanto, medidas preventivas são muito menos onerosas e possíveis de serem tomadas do que medidas corretivas, muito mais dolorosas. O medo é gerado pela ignorância, o respeito é gerado pelo conhecimento.

Água em Fúria
Tsunami é a palavra japonesa pela qual são mundialmente conhecidos os maremotos, uma catástrofe de extraordinária violência que se abate sobre zonas costeiras. A causa mais freqüente para os tsunamis são terremotos no assoalho marítimo; também podem decorrer de erupções vulcânicas submarinas ou de explosões causadas por gases acumulados no subsolo do oceano.
Podem, ainda vir associados com um terremoto terrestre (foi o que ocorreu em Lisboa, no século XVII: trinta minutos após um gigantesco abalo sísmico, ergueu-se no mar uma onda de dez metros de altura, colhendo milhares de pessoas que aviam fugido do interior da cidade para a costa.
A ação do tsunami é rápida e aterradora. Quando ele começa no meio do oceano, forma ondas de cerca de seis metros, qua avançam em alta velocidade. Ao aproximar-se da costa, a velocidade da onda diminui. O processo se assemelha ao de uma parada brusca, que projeta a água para a frente - e aí pode alcançar até 30 metros adiante.
Os maiores, os piores, os últimos:
1707: Japão (após terremoto; 30 mil mortos)
1755: Lisboa, Portugal (após terremotos; total: 60 mil mortos)
1883: Krakatoa, Indonésia (36 mil mortos)
1896: Honchu, Japão (27 mil mortos)
1976: Mindanao, Filipinas (8 mil mortos)
1992: Nicarágua (100 mortos)
1998: Papua-Nova Guiné (3 mil mortos)
2001: Arequipa, Peru (20 mortos)
2004: Países Asiáticos e Africanos (Índia, Indonésia, Sri Lanka, Maldivas, Malásia, Tailândia, Bangladesh e Mianma, na Ásia; e Somália, Tanzânia, Seichelas e Quênia, na costa leste da África - aproximadamente 150 mil mortos)

Tsunamis - Fonte: Revista ECO 21 - www.eco21.com.br - outubro, 2001. Água em Fúria - Fonte: Como cuidar da nossa água. Coleção Entenda e Aprenda. BEI. São Paulo-SP, 2003.
 
 

Vulcão leva à suspensão de voos na Islândia

 
As autoridades da Islândia decidiram suspender os voos no país neste domingo, um dia depois de o vulcão mais ativo do país, o Grimsvotn, entrar em erupção.
O vulcão lançou uma coluna de fumaça a 20 km de altitude, mas autoridades meteorológicas do país afirmaram que ele não deve provocar problemas generalizados no tráfego aéreo.
No ano passado, outro vulcão islandês, o Eyjafjallajokull, praticamente parou a Europa, quando autoridades decidiram suspender o tráfego aéreo temendo que as finas partículas vulcânicas pudessem provocar panes nos motores de aeronaves.
Uma porta-voz da autoridade de aviação civil islandesa Hjordis Gudmundsdottir disse que a proibição de voo se estende a um raio de 222 km ao redor do Gromsvotn.
O geofísico Pall Einarsson, da universidade da Islândia, disse que a erupção de 2010 foi um evento raro.
"As cinzas do Eyjafjallajokull eram persistentes ou incessantes e muito finas", disse, acrescentando que as do Gromsvotn são mais grossas e, por isso, devem cair mais rápido.
O Grimsvotn fica debaixo da maior geleira da Europa, Vatnajokull, no sudeste islandês.
No ano passado, durante duas semanas, a erupção do Eyjafjallajokull provocou as maiores restrições ao espaço aéreo europeu desde a 2ª Guerra Mundial.
Cerca de 10 milhões de passageiros foram afetados, e muitos questionaram a decisão das autoridades aéreas.
No entanto, um estudo científico recente confirmou os temores por segurança que levaram à suspensão de voos.
O Grimsvotn, que fica no sul da Islândia, não estava ativo desde 2004.
Fonte: BBC Brasil
 
 

Países mais 'felizes' têm maiores taxas de suicídio, diz estudo

 
Países em que as pessoas se sentem mais felizes tendem a apresentar índices mais altos de suicídio, segundo pesquisadores britânicos e americanos.
Os especialistas sugerem que a explicação para o fenômeno estaria na tendência dos seres humanos de se comparar uns aos outros.
Sentir-se infeliz em um ambiente onde a maioria das pessoas se sente feliz aumenta a sensação de infelicidade e a probabilidade de que a pessoa infeliz recorra ao suicídio, a equipe concluiu.
O estudo foi feito por especialistas da University of Warwick, na Grã-Bretanha, Hamilton College, em Nova York e do Federal Reserve Bank em San Francisco, Califórnia, e será publicado na revista científica Journal of Economic Behavior & Organization.
Ele se baseia em dados internacionais e em informações coletadas nos Estados Unidos.
Nos EUA, os pesquisadores compararam dados obtidos a partir de depoimentos de 1,3 milhão de americanos selecionados de forma aleatória com depoimentos sobre suicídio obtidos a partir de uma outra amostra, também aleatória, com um milhão de americanos.
Paradoxo
Os resultados foram desconcertantes: muitos países com altos índices de felicidade felizes têm índices de suicídio altos.
Isso já foi observado anteriormente, mas em estudos feitos de forma isolada, como, por exemplo, na Dinamarca.
A nova pesquisa concluiu que várias nações - entre elas, Canadá, Estados Unidos, Islândia, Irlanda e Suíça - apresentam índices de felicidade relativamente altos e, também, altos índices de suicídio.
Variações culturais e na forma como as sociedades registram casos de suicídio dificultam a comparação de dados entre países diferentes.
Levando isso em conta, os cientistas optaram por comparar dados dentro de uma região geográfica: os Estados Unidos.
Do ponto de vista científico, segundo os pesquisadores, a vantagem de se comparar felicidade e índices de suicídio entre os diferentes Estados americanos é que fatores como formação cultural, instituições nacionais, linguagem e religião são relativamente constantes dentro de um único país.
A equipe disse que, embora haja diferenças entre os Estados, a população americana é mais homogênea do que amostras de nações diferentes.
Utah e Nova York
Os resultados observados nas comparações mais amplas entre os países se repetiram nas comparações entre diferentes Estados americanos.
Estados onde a população se declarou mais satisfeita com a vida apresentaram maior tendência a registrar índices mais altos de suicídio do que aqueles com médias menores de satisfação com a vida.
Por exemplo, os dados mostraram que Utah é o primeiro colocado no ranking dos Estados americanos em que as pessoas estão mais satisfeitos com a vida. Porém, ocupa o nono lugar na lista de Estados com maior índice de suicídios.
Já Nova York ficou em 45º no ranking da satisfação, mas tem o menor índice de suicídios no país.
Ajustes
Para tornar mais justas e homogêneas as comparações entre os Estados, os pesquisadores levaram em consideração fatores como idade, sexo, raça, nível educacional, renda, estado civil e situação profissional.
Após esses ajustes, a relação entre índice de felicidade e de suicídios se manteve, embora as posições de alguns países tenham se alterado levemente.
O Havaí, por exemplo, ficou em segundo lugar no ranking ajustado de satisfação com a vida, mas possui o quinto maior índice de suicídios no país.
Nova Jersey, por outro lado, ocupa a posição 47 no ranking de satisfação com a vida e tem um dos índices mais baixos de suicídio - coincidentemente, ocupa a posição 47 na lista.
"Pessoas descontentes em um lugar feliz podem sentir-se particularmente maltratadas pela vida", disse Andrew Oswald, da University of Warwick, um dos responsáveis pelo estudo.
"Esses contrastes sombrios podem aumentar o risco de suicídio. Se seres humanos sofrem mudanças de humor, os períodos de depressão podem ser mais toleráveis em um ambiente no qual outros humanos estão infelizes".
Outro autor do estudo, Stephen Wu, do Hamilton College, acrescentou:
"Este resultado é consistente com outras pesquisas que mostram que as pessoas julgam seu bem estar em comparação com outras à sua volta".
"Esse mesmo efeito foi demonstrado em relação a renda, desemprego, crime e obesidade".
Fonte: BBC Brasil
 
 

sábado, 16 de abril de 2011

África do Sul nos Brics.

 
 
 
Em termos de poderio econômico, a África do Sul não merece muito um lugar na mesa de discussões do Bric, grupo das principais economias emergentes que se reúne esta semana na China. Mas o país, que estreia na cúpula, consegue importância política como um acesso aos Estados em desenvolvimento da África subsaariana, algo que ajuda a expandir o alcance geográfico do Bric --Brasil, Rússia, Índia e China. 'Essa é uma conquista diplomática para a África do Sul, e não econômica', disse Anne Fruhauf, analista do Eurasia Group para a África.
Com uma economia de 285 bilhões de dólares, uma população bem menor e um crescimento de apenas 3 por cento, a África do Sul fica pequena em comparação aos quatro gigantes emergentes. A economia sul-africana representa menos de um quarto da economia russa, que é a menor do grupo. Embora seja a maior de seu continente, a economia da África do Sul só é um pouco maior que a sexta província mais rica da China.
A África do Sul fez lobby com a China, seu maior parceiro comercial, para entrar no Bric, buscando um convite para o clube como forma de distinguir-se das economias emergentes de segundo escalão. Jim O'Neill, presidente do Goldman Sachs Asset Management que cunhou o conceito Bric em 2001, disse que a África do Sul não pertence ao grupo. Outros sugeriram que Indonésia, Coreia do Sul ou Turquia, todas economias maiores que a África do Sul, seriam candidatas melhores. Mas a África do Sul ajuda a fazer a ponte comercial 'sul-sul' e a expandir a influência do Bric como contraponto ao G7, que representam principalmente a América do Norte e a Europa.
'O que o G7 foi para o velho mundo, os Brics são para o novo mundo e, para torná-lo mais representativo, claro que uma economia africana tem de falar pelo mundo em desenvolvimento', disse Martyn Davies, especialista em relações econômicas entre África e China e diretor-executivo da Frontier Advisory.
Índia, Brasil e China trabalham para aumentar o comércio com a África. A Vale planeja investir de 15 a 20 bilhões de dólares ao longo dos próximos cinco anos na África, e a Petrobras quer investir 3 bilhões de dólares no continente até 2013.
(Fonte: Por Jon Herskovitz/ Reuters)
 
 

Island of wreckage powder-tsunami it floats heading for the USA / Ilha de destroços pós-tsunami flutua rumo aos EUA

 
Following the recent Japanese earthquake and tsunami disasters, a massive amount of rubbish has washed into the Pacific Ocean. The US Navy is watching the garbage with interest as it floats towards Hawaii and the west coast of the United States. Mark Lobel reports.
Entire houses, bodies, car parts, tractors and many upturned boats have amassed off the east coast of Japan on an epic scale.
The floating objects have been declared a maritime hazard by the American Navy, which warned they could pierce the body of a boat, or destroy engines in the Pacific's shipping lanes.
The island of debris of most concern, 110 kilometres long, is being closely monitored by the US Navy's seventh fleet, as experts predict it could hit Hawaii's shores in two years and the American west coast a year later.
Hawaiian scientists put it bluntly. They warned that a vast mess that originated in a few moments of destruction in Japan, could eventually foul beaches and reefs off the Eastern North Pacific and kill marine life.
The American Navy's working with civilian construction companies from the earthquake-hit country, as huge cranes and boats are deployed to clear the seas of this vast bobbing mass of wreckage of household furniture, wood, tyres, fishing equipment and other garbage, sweeping eastwards.
Mark Lobel, BBC News
Seguindo o recente terremoto japonês e desastres de tsunami, uma quantia volumosa de lixo lavou no Oceano Pacífico. A Marinha de EUA está assistindo o lixo com interesse como flutua para o Havaí e a costa ocidental dos Estados Unidos. Mark relatórios de Lobel. Casas inteiras, corpos, que carro separa, tratores e muitos barcos virado para cima acumularam ao largo da costa leste de Japão em uma balança épica. Os objetos flutuantes foram declarados um perigo marítimo pela Marinha americana que advertiu eles poderiam perfurar o corpo de um barco, ou destrói máquinas no Pacífico está transportando pistas. A ilha de escombros da maioria que preocupação, 110 quilômetros longo, está sendo monitorada de perto pela sétima frota da Marinha de EUA, como predizem os peritos que poderia bater as costas de Havaí depois em dois anos e a costa ocidental americana um ano. Cientistas havaianos puseram isto abruptamente. Eles advertiram que umas bagunças vastas que originaram em alguns momentos de destruição no Japão, poderia infringir as regras praias e recifes eventualmente fora o Norte Oriental o Pacífico e matança vida marinha. A Marinha americana está trabalhando com companhias de construção de civil do país de terremoto-golpe, como guindastes enormes e barcos são desdobrados clarear os mares desta massa subindo e descer vasta de destroços de mobília doméstica, madeira, pneus, pescando equipamento e outro lixo, além de materiais extensos flutuando. Mark Lobel, Notícias de BBC,